GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômioJosuéJuízesRute1 Samuel2 Samuel1 Reis2 Reis1 Crônicas2 CrônicasEsdrasNeemiasEsterJóSalmosProvérbiosEclesiastesCantares de SalomãoIsaíasJeremiasLamentações de JeremiasEzequielDanielOséiasJoelAmósObadiasJonasMiquéiasNaumHabacuqueSofoniasAgeuZacariasMalaquias
MateusMarcosLucasJoãoAtosRomanos1 Coríntios2 CoríntiosGálatasEfésiosFilipensesColossenses1 Tessalonicenses2 Tessalonicenses1 Timóteo2 TimóteoTitoFilemomHebreusTiago1 Pedro2 Pedro1 João2 João3 JoãoJudasApocalipse
1 - ENTÃO Jó respondeu, dizendo:2 - Oh! se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!3 - Porque, na verdade, mais pesada seria, do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido engolidas.4 - Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim, cujo ardente veneno suga o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.5 - Porventura zurrará o jumento montês junto à relva? Ou mugirá o boi junto ao seu pasto?6 - Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?7 - A minha alma recusa tocá-las, pois são para mim como comida repugnante.8 - Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!9 - E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e me acabasse!10 - Isto ainda seria a minha consolação, e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele; porque não ocultei as palavras do Santo.11 - Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que tenha ainda paciência?12 - É porventura a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?13 - Está em mim a minha ajuda? Ou desamparou-me a verdadeira sabedoria?14 - Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.15 - Meus irmãos aleivosamente me trataram, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,16 - Que estão encobertos com a geada, e neles se esconde a neve,17 - No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem, e em se aquentando, desaparecem do seu lugar.18 - Desviam-se as veredas dos seus caminhos; sobem ao vácuo, e perecem.19 - Os caminhantes de Tema os vêem; os passageiros de Sabá esperam por eles.20 - Ficam envergonhados, por terem confiado e, chegando ali, se confundem.21 - Agora sois semelhantes a eles; vistes o terror, e temestes.22 - Acaso disse eu: Dai-me ou oferecei-me presentes de vossos bens?23 - Ou livrai-me das mãos do opressor? Ou redimi-me das mãos dos tiranos?24 - Ensinai-me, e eu me calarei; e fazei-me entender em que errei.25 - Oh! quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa argüição?26 - Porventura buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são como vento?27 - Mas antes lançais sortes sobre o órfão; e cavais uma cova para o amigo.28 - Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim; e vede se minto em vossa presença.29 - Voltai, pois, não haja iniqüidade; tornai-vos, digo, que ainda a minha justiça aparecerá nisso.30 - Há porventura iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar distinguir coisas iníquas?